16 de jan. de 2015

Na Prática

O que é preciso ser para fazer Yoga
Por Marê Del Gaudio* 

Já evoluímos muito como humanidade, mas ainda temos a tendência de nos fecharmos em nossos próprios “pré-conceitos e manias” e muitas vezes acabamos indo além dos nossos próprios limites. Entāo, o exercício é observar se na hora de fazermos Yoga conseguimos mudar alguns padrões de pensamento que nos acompanham desde quando éramos crianças. Como, por exemplo, a ideia de que temos que ser sempre os melhores. Quando “na prática” da vida o mais importante é sermos FELIZES. E não, MELHORES. A imposição de sermos melhores nos leva automaticamente a comparação com o outro. O que nos distancia tanto do outro quanto de nós mesmos; podendo ainda causar ansiedade e uma personalidade competitiva e nāo compassiva. Na prática ninguém é melhor do que ninguém. Somos únicos e juntos formamos o todo. Lembrando que Yoga é união. É a integração de nossos opostos e também do indivíduo com o todo.

Se “temos que ser algo” que seja a melhor versão de nós mesmos. Deixar nosso brilho iluminar naturalmente nossas vidas e de todos os que convivem conosco. E o que somos nós se não seres que trazem em cada célula do corpo um pedacinho do Divino?! Refiro-me ao conceito individual de Divino porque estamos falando de uma filosofia de vida e não de uma religião. O Yoga é uma filosofia que ‘aos poucos’ vai nos abrindo para que possamos perceber que já somos todos seres perfeitos; mesmo com o que identificamos como imperfeições.

13 de jan. de 2015

O Caminho da Meditação

Por José Hermógenes 

Sem dúvida, pode ser dito que quem cala sua própria voz passa a escutar a voz de Deus, o Deus que é o Ser Real de todos e está dentro de cada um.

A Divina Voz, ininterruptamente, nos fala a sentença da Verdade que liberta: 'EU SOU DEUS'. Mas, como A escutar? Nosso incessante agir, sentir, falar, desejar, rememorar, planejar, anelar, sonhar..., em andamento aflito, faz um ruído tão fascinante quanto ensurdecedor. A inquietude normal que nos engolfa não nos permite salvar-nos por escutar o clamor da voz no deserto, a melodia da flauta de Krishna, a comovente lira de Orfeu, a salvação que vem do Divino Verbo e a lição-ternura e o poder da vibração do OM.

Só escutaremos DEUS dizer-nos EU SOU quando lhe oferecermos a condição precisa, isto é, rendermo-nos totalmente a ELE e lhe ofertarmos nossa tranqüilidade ou quietude: